sexta-feira, 27 de junho de 2008

CORRELAÇÃO

Para os meus alunos:
Segue outra fórmula para o cálculo da correlação para duas variáveis quaisquer


Lembre-se: os valores aqui encontrados devem variar entre -1 e 1.

Este mesmo cálculo pode ser feito com a HP da seguinte forma:

1º passo: inserir os valores (tabela 1) de Y e X respectivamente na calculadora

Exemplo:
Para os dados hipotéticos da tabela 1, insere-se da seguinte forma:

a) F [ ∑ ] limpa os registros estatísticos (teclas cor laranja)
b) 83 [ ENTER ] 2002 [ ∑+ ] Digita-se o primeiro par de dados, que deve ser acrescentado aos registros estatísticos. Notem que as notas estão registradas em Y e o ano, no registrador X.
c) 86 [ ENTER ] 2003 [ ∑+ ] Entra o segundo par de dados
d) 89 [ ENTER ] 2004 [ ∑+ ] Entra o terceiro par de dados
e) 92 [ ENTER ] 2005 [ ∑+ ] Entra o quarto par de dados
f) 95 [ ENTER ] 2006 [ ∑+ ] Entra o quinto par de dados

2º passo: Nesta etapa é só inserir os seguintes comandos;

[ g ] [x, r] [ x < > y] visor = 1

Interpretração:

Podemos afirmar que há forte indício de que grandes valores da variável dependente (notas obtidas) estão associados a grandes valores da variável independente (semestres de aulas particulares). O mesmo valendo para pequenos valores também.

Para calcularmos o coeficiente de determinação basta elevarmos ao quadrado o resultado do coeficiente de correlação ou de Pearson. Seu resultado indica o quanto o modelo pode ser explicado pelas variáveis analisadas. Vale comentar que, neste exemplo, o resultado é que a variação na nota obtida foi 100% explicado pelo modelo (algo que é praticamente impossível pois, outras variáveis também influenciaram para que ocorresse esta variação).

(lembre-se, este é um caso hipotético! Dificilmente obtém-se um exemplo com r = 1)

Tabela 1: Média Obtida de Alunos do 2º Semestre de 2002 a 1º semestre de 2006

Fonte: Adaptado de Gestão de Custos, Bruni & Famá, 2004

Gostaria de salientar que é possível o cálculo, pela HP 12c, de regressão linear que estudamos. (y = a + bx). Porém, reservo-me o direito de explicar pessoalmente para aqueles que estiverem interessados. Valeu! Estudem bastante e podem contar comigo!
Adm. Marcílio R. Gomes

Bibliografia.
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços : com aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2004

PREVINIR É VIVER

Tudo na vida é potencialmente estressante. Permitir que uma situação afete você de maneira adversa depende muito de sua avaliação e de sua habilidade de controla-la. As maiores crises da vida, que são inevitáveis, aparecem diante de nós de uma hora para outra: divórcio, separação, luto, exames, dívidas financeiras e conflitos familiares.
Mas, além desses eventos, existem muitas outras fontes potenciais de estresse que são ditadas pelo nosso estilo de vida particular. Estas podem ser muito menos óbvias do que as crises mais importantes, mas podem ter um efeito grave e cumulativo. Se você trabalha em uma cidade grande e populosa, possui um emprego exigente e competitivo e tem de lutar contra o barulho e contra o desconforto da locomoção diária, você enfrenta mais estresses potenciais do que uma pessoa muito bem casada, que vive em uma cidade tranqüila e pequena do interior.
O fator que determina como isso interfere em você é o quanto você está contente e satisfeito com seu estilo de vida. O estresse tem mais probabilidade de acontecer se você se pegar lutando, contra a vontade, em algum percalço da vida ou se não conseguir mudar e alterar seu estilo de vida, para se adequar às suas necessidades.
(Autor desconhecido)

INCLUSÃO DIGITAL

Segundo Ethevaldo Siqueira, jornalista e especialista em tecnologia da informação, em reportagem desenvolvida para a rádio CBN (Central Brasileira de Notícia) no dia 26 de fevereiro de 2008, o Brasil vem conquistando números relevantes e interessantes. Vejamos: o Brasil teve um crescimento de 50% no número de internautas residenciais ativos (considerando pessoas que entraram na rede mundial ao menos uma vez no mês de janeiro de 2008 de suas residências), O Brasil alcançou neste mesmo mês o total de 21,1 milhões de usuários tendo 7,1 milhões de novos internautas em um ano que é o maior crescimento entre os dez maiores países pesquisados no mundo, enquanto que os EUA acrescentaram 4 milhões e a França 3,3 milhões de novos usuários considerando o mesmo período. Outro ponto em que o Brasil manteve a liderança foi em tempo médio de navegação. O brasileiro acessou a rede em média 23,2 horas no mês de janeiro enquanto que os franceses acessaram em média 21,63 horas, os EUA (3º colocado) tiveram um acesso médio de 20,5 horas enquanto que a Austrália apresentou um acesso médio de 19,22 horas.
Quais fatores justificam tais afirmações para um país que, apesar de ter dado um belo salto, ainda possui a incômoda posição número 65 no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) segundo dados da ONU divulgados em Dublin – Irlanda?
A extensão e objetivos deste trabalho não foram direcionados para que se chegue a uma conclusão ampla e precisa sobre estas verdades. Não obstante, tem a intenção de revelar alguns pontos que possam nortear melhor em que posição o país se encontra e onde pretende chegar se comparado ao criador da rede e, também, ao resto do mundo.
Segundo o jornalista Fernando Alphen, especialista em comportamento humano, há muitas razões para se explicar este fenômeno chamado inclusão digital no Brasil, dentre alguns, ele cita a criatividade brasileira, sua maneira despojada de ser, gosto pelo inovador e por ser um país essencialmente pobre.
Acredita-se que estas características possam contribuir, porém, isso não é tudo. Outros especialistas apontam para fatores de mercado, como o cenário econômico favorável, computadores de menor preço e ações do governo para estimular a inclusão digital como sendo os principais responsáveis por esta explosão na rede brasileira.
É preciso lembrar que a origem da internet é muito compatível com aquilo que o brasileiro mais tem aprendido a valorizar - a forma democrática de ser. Quem explica melhor a união de pobres e ricos num desfile de samba? Quem explica melhor as torcidas formadas para um jogo de futebol, onde vence o competente e não aquele que possui maior condição financeira?
Longe de dar um único significado para a demanda que mais cresce no país, acho que chegou a hora do empresariado brasileiro repensar seu plano de marketing. Se em tempos não tão remotos tinham como principais clientes os engenheiros, médicos e especialistas no assunto, hoje são as classes menos favorecidas àquelas que lotam as lan houses e que compram cada vez mais aparelhos de informática, sobretudo, os microcomputadores.
Adm. Marcilio R. Gomes